De acordo com os Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores, "o indicador de confiança dos consumidores prolongou a trajetória ascendente iniciada em dezembro, renovando em julho o valor máximo desde fevereiro de 2022, após ter registado em novembro o valor mais baixo desde o início da pandemia em abril de 2020", lê-se no documento.
"O saldo das opiniões dos consumidores sobre a evolução passada dos preços diminuiu nos últimos três meses, significativamente em maio e junho, afastando-se do patamar elevado em que se encontrava", acrescenta.
Já o indicador de clima económico "diminuiu em julho, após ter estabilizado no mês anterior".
Segundo o INE, "os indicadores de confiança diminuíram na indústria transformadora, na construção e obras públicas e nos serviços, tendo aumentado no comércio".
O saldo das expectativas dos empresários sobre a evolução futura dos preços de venda na indústria transformadora "diminuiu ligeiramente em julho, prolongando a trajetória marcadamente descendente iniciada em novembro e atingindo o valor mais baixo desde maio de 2020".
Este saldo também registou uma diminuição, desde novembro, no comércio, "atingindo em julho o nível mais baixo desde fevereiro de 2021".
Já na construção e obras públicas, "o saldo das perspetivas de preços praticados pela empresa nos próximos três meses estabilizou em julho, após ter diminuído entre fevereiro e junho, mantendo-se no nível mais baixo desde abril de 2021".
No que respeita aos serviços, segundo o INE, "verificou-se um aumento, após ter também diminuído desde fevereiro".