De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), este valor representou um crescimento de 4,1% face ao primeiro trimestre de 2023 e uma aceleração da variação homóloga face aos 7,6% registados de janeiro a março.
No período em análise, o preço médio da habitação aumentou, face ao mesmo período do ano passado, em 19 sub-regiões NUTS III, com o INE a destacar o crescimento na Região Autónoma da Madeira (+24,9%) e no Médio Tejo (+15,9%).
"As quatro sub-regiões NUTS III com preços da habitação superiores aos do país registaram também taxas de variação homóloga superiores à taxa nacional: Algarve (2.583 euros/m2 e +9,5%), Área Metropolitana de Lisboa (2.306 euros/m2 e +11,1%), Região Autónoma da Madeira (1.916 euros/m2 e +24,9%) e Área Metropolitana do Porto (1.802 euros/m2 e +14,3%)".
A região do Médio Tejo também se destacou, com uma taxa de variação homóloga de +15,7%.
As sub-regiões Viseu Dão Lafões (-12,9%), Baixo Alentejo (-10,9%), Beira Baixa (-8,6%), Beiras e Serra da Estrela (-6,4%), Alto Tâmega (-5,4%) e Terras de Trás-os-Montes (-3,6%) registaram decréscimos homólogos nos preços da habitação no segundo trimestre de 2023.
Tal como nos trimestres anteriores, o Alto Alentejo apresentou o preço mediano de venda mais baixo para os alojamentos familiares (546 euros/m2).
Compradores estrangeiros
No mesmo período, o valor médio das habitações familiares transacionadas em Portugal por compradores com domicílio fiscal no estrangeiro foi 2.409 euros/m2 (+5,1% face ao trimestre homólogo) e, no caso das transações por compradores com domicílio fiscal em território nacional, este valor foi 1.588 euros/m2 (+8,7% face ao trimestre homólogo).
As quatro sub-regiões com os preços médios de habitação mais elevados - Algarve, Área Metropolitana de Lisboa, Região Autónoma da Madeira e Área Metropolitana do Porto - apresentaram também os valores mais elevados em ambas as categorias de residência fiscal dos compradores.
Nas áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa, o preço mediano (euros/m2) das transações efectuadas por compradores com domicílio fiscal no estrangeiro excedeu, respetivamente em +61,3% e +91,6%, o preço das transações efetuadas por compradores com domicílio fiscal em território nacional.