De acordo com o Publituris, se 95% dos portugueses disserem que viajarão neste verão, 46,9% ficarão no país e 48,9% gastarão entre 600 e 900 euros, conclui uma pesquisa realizada pela Klarna, acrescentando que, dos que dizem que não viajarão, a maioria (65%) indica que o aumento do custo de vida é o principal motivo.

A pesquisa da rede global de assistentes de pagamentos e compras baseada em IA também revela que, quando questionados sobre a influência do panorama econômico atual nos planos de férias, os portugueses indicaram que procuram acomodações mais baratas (39,4%) e destinos mais próximos (33,1%), reduzindo também o número de dias de viagem (26%).

Ainda assim, a maioria (57%) dos portugueses deixará seu local de residência por pelo menos 8 a 14 dias, com o objetivo principal de relaxar (78,6%), descobrir novos lugares e culturas (67%) ou passar tempo com a família e amigos (61%). Escolher um destino pode ser o mais difícil, com orçamento (62,4%), clima (55,7%) e segurança (52,3%) sendo os principais fatores na

escolha de um local.

Quando se trata de planejar suas férias, 44,2% dos portugueses começam com três meses de antecedência. Do orçamento dedicado, alojamento (60%), atrações turísticas (36,8%) e alimentação (33,3%) ficam com a maior fatia e, portanto, as inovações tecnológicas, nomeadamente a Inteligência Artificial que os portugueses mais gostariam de usar, estão relacionadas com ferramentas de comparação de preços (68,3%) e para a criação de itinerários personalizados (52,8%). Entre as plataformas on-line que ajudam no planejamento e nas reservas, Booking.com (80,5%), Trivago (47,1%) e Airbnb (34,3%)

estão entre as favoritas.