Em comunicado, a FPF anunciou a parceria estratégica com a Pixellot, instalando a tecnologia deste desenvolvedor de software, desde o início do ano passado, em cerca de 70 estádios e pavilhões de equipes em cinco competições (Liga 3, Liga Feminina, Liga Revelação e os campeonatos nacionais de futsal masculino e feminino) e também na Football City, em Oeiras, para as seleções nacionais.
Essa tecnologia engloba a produção de vídeo e produz gráficos dinâmicos, destaques, análise tática avançada, dados de desempenho e uma plataforma em tempo real, oferecendo às equipes técnicas acesso a mais de 4.000 elementos estatísticos por jogo, mais do que o dobro da oferta normalmente disponível.
“Estamos fornecendo um alto nível de análise que só existe em ligas profissionais. O compromisso da FPF com a inovação e a inevitável transformação digital do futebol permitirão que treinadores e jogadores em competições amadoras melhorem substancialmente seus conhecimentos”, explicou o Diretor Técnico Nacional da FPF
, José Couceiro.O responsável da federação elogiou ainda o aumento do número de jogos transmitidos, que, com “maior visibilidade”, oferece “mais possibilidades de detetar as próximas gerações de talentos”.
“São mais de 1.000 jogos transmitidos por ano, e muitos ajudam a promover o futebol feminino e o futsal, esportes que tiveram menos visibilidade. Jogos transmitidos e editados por inteligência artificial liberam recursos para outras ações. Em outras palavras, também damos um passo à frente em termos de sustentabilidade ambiental, se pensarmos na logística necessária para filmar em tantos lugares diferentes”, concluiu.