Nani, de 38 anos, anunciou o fim da sua carreira profissional. Em 2005-06, estreou-se como sénior, numa carreira que começou no Sporting. À semelhança de 2006-07, o avançado terminou a época com 36 jogos disputados, seis golos e cinco assistências.
Este facto foi considerado justificação suficiente para pagar 25,5 milhões de euros para se juntar ao Manchester United e jogar ao lado de Cristiano Ronaldo.
Nani jogou nos Red Devils durante mais seis épocas, depois de ter ganho a Liga dos Campeões em 2008, antes de ser emprestado ao Sporting.
Marcou 12 golos e fez sete assistências em 37 jogos, depois de ter regressado a Alvalade. Fenerbahçe, Valência, Lazio (regressou ao Sporting em 2018-19), Orlando City (EUA), Venezia, Melbourne City (Austrália) e Adan Demirspor foram as paragens seguintes.
Em julho, Nani foi finalmente contratado pelo Estrela da Amadora. Só conseguiu marcar um golo em dez jogos, contra o Boavista (2-2).
"Como sabem, tudo tem um fim e, neste momento, tomei a iniciativa de tomar uma decisão muito importante, talvez a mais importante da minha vida profissional, de deixar de jogar como profissional. Vou pendurar as chuteiras, mas com o sentimento de dever cumprido como atleta, como colega de equipa, como profissional. Foi uma carreira bonita, de muitas conquistas, mas chegou a altura de tomar uma decisão importante."
"Não posso deixar de agradecer a todos por me terem ajudado a atingir os meus objectivos, a ultrapassar todos os obstáculos. O futebol deu-me muito. Quero retribuir o que o futebol me deu e tenho uma grande oportunidade para o fazer. Um grande abraço a todos e até breve", afirmou nas redes sociais.
Carreira internacional
Entre setembro de 2006 e julho de 2017, Nani fez 112 jogos pela seleção nacional. O avançado marcou um golo na derrota por 4-2 contra a Dinamarca, na sua estreia. Mais 24 golos foram marcados, o último dos quais no jogo da Taça das Confederações contra a Nova Zelândia (4-0), em junho de 2017.
De qualquer forma, os seus três golos no Euro 2016 - contra a Islândia, Hungria e País de Gales - bem como a braçadeira que usou no jogo final contra a França, nunca serão esquecidos.
O seu currículo inclui o Campeonato da Europa, a Liga dos Campeões, o Mundial de Clubes, a Taça de Portugal (3), a Taça da Liga, a Premier League (4), a Supertaça Inglesa (4) e a Taça da Liga Inglesa (2).
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