“Como já vimos no stock de arrendamento de longo prazo, as medidas implementadas no setor habitacional parecem estar a ter um impacto no mercado de arrendamento, com um aumento significativo da oferta de casas para alugar em Portugal”, como é o caso das restrições ao Alojamento Local, do fim do regime de Residentes Não Habituais (RNH) e da redução dos impostos sobre o rendimento”, diz Ruben Marques, porta-voz idealista.

E os dados mais recentes do idealista sugerem que “os proprietários parecem achar os aluguéis temporários uma alternativa atraente ao Alojamento Local, com o objetivo de otimizar os retornos financeiros e se adaptar às mudanças na dinâmica do mercado imobiliário”.

Olhando para as 20 capitais de distrito portuguesas, parece que a oferta de casas oferecidas para aluguel de curto prazo aumentou em 11 grandes cidades, muitas onde esse tipo de aluguel era praticamente inexistente até agora. A presença de anúncios de casas para alugar por curtos períodos registou aumentos significativos em Vila Real (200%), Guarda (100%) e Leiria (100%) no último trimestre de 2023 em comparação com o mesmo período do

ano passado.

A oferta de casas para arrendamento temporário também aumentou nas cidades de Braga (93%), Évora (75%), Lisboa (68%), Viseu (50%), Setúbal (46%), Coimbra (35%), Faro (29%) e Ponta Delgada (29%). Houve também quatro cidades onde a oferta estagnou e cinco onde caiu, com Beja liderando

as quedas.