“A Feira da Dieta Mediterrânea começou há alguns anos, mesmo antes de sermos reconhecidos pela UNESCO, com o objetivo de promover essa herança milenar, comum aos povos que vivem na bacia do Mediterrâneo”, afirmou o prefeito na apresentação da Feira, realizada na Prefeitura.
Ana Paula Martins destacou que depois de um início “tímido” que foi “muito diferente da edição atual”, o evento cresceu e conta agora com 170 expositores, tanto institucionais (45) como dos setores agroalimentar e artesanal (125).
Esses expositores estarão espalhados por todo o centro histórico da cidade, o que também é uma lembrança de um passado marcado pelas culturas mediterrânea, como a fenícia, a romana e a árabe, disse ela.
“A feira vem crescendo, não só para criar mais entretenimento, mas porque sentimos a necessidade de crescer, de divulgá-la às pessoas, porque como todos sabemos, o patrimônio imaterial não é como o patrimônio tangível, é um conjunto de conhecimentos e tradições que temos que passar de geração em geração, e é por isso que a feira vem crescendo”, explicou.
O autarca sublinhou que a dieta mediterrânica “não se restringe à gastronomia” e que a feira “é mais do que comida”, e que desde a sua criação tem vindo a “melhorar” e contando com um número crescente de expositores, artistas e parceiros, como a Comissão de Coordenação Regional do Algarve (CCDR), o Turismo do Algarve, a Universidade do Algarve, a Associação In-Loco e escolas de hotelaria.
“Começamos com um palco, agora temos três, começamos com talvez 100 expositores, agora temos 170, começamos apenas com o fado e depois começamos a apresentar outras heranças intangíveis que também fazem parte da feira, como o Podence Caretos, o Teatro Dom Roberto, o cante alentejano, e tudo isso obviamente ganhou tamanho e tornou a feira o que é hoje”, argumentou.